Outros nome populares: castanha-d’água, cacau-falso, monguba, cacau-selvagem, mamorana, embiratanha, castanheiro-da-guiana, castanhola, carolina, castanheira-d'água, castanheiro-do-maranhão, sapote-grande;
Origem: América Central e do Sul, inclusive o Brasil;
Família: Malvaceae;
Ecologia: espécie terrícola, típica do bioma amazônico, nas florestas inundáveis de igapó e de várzea, ou seja, ambientes alagados ou brejosos, à margem de rios e lagos, daí o epíteto específico 'aquatica'. Diferente de outras árvores da família (paineiras), não tem painas e é amplamente utilizada na arborização das cidades, onde é abrigo para a avifauna urbana e morcegos. É semelhante às espécies P. insignis e P. minor;
Porte: árvore de grande porte (até 18 m), de copa densa, sustentada por tronco robusto e escuro, de casca proeminente e em constante troca. Fornece sombreamento muito satisfatório;
Folhagem: folhas verdes e grandes, que formam copa robusta e bastante ornamental;
Floração: flores vistosas e perfumadas, com estames róseos e pistilos pronunciados que aparecem timidamente ao longo da copa. Em Belo Horizonte, formaram-se durante o verão:
Frutificação: frutos marrons do tipo baga (semelhantes ao cacau - Theobroma cacao), que se abrem espontaneamente e liberam sementes comestíveis:
Uso paisagístico: árvores ideais para ruas largas e canteiros centrais, além de praças e jardins amplos, especialmente em cidades quentes, já que proporcionam excelente sombreamento. São muito comuns em BH e em várias cidades brasileiras: