Origem: Argentina;
Família: Bignoniaceae;
Ecologia: planta típica de áreas ensolaradas de regiões subtropicais, de clima ameno e sujeito a variações térmicas significativas ao longo do ano e em curto espaço de tempo. Em locais mais tropicalizados, pode viver de forma saudável, porém tende a florescer de forma menos intensa. Uma das características mais interessantes desta espécie é que se destaca nas paisagens, devido à cor azul das flores;
Porte: grande, até 15m de altura, de tronco retorcido, com a casca clara quando jovem e escura na medida em que vai envelhecendo. É encontrada na orla da Lagoa da Pampulha;
Folhagem: Folhas opostas e bipinadas, verde-claras a acinzentadas. No inverno, esta planta se despe de toda a sua folhagem e na primavera se reveste com flores de colorido incrível. Em climas mais frios, este ciclo fica mais evidente;
Floração: flores tubulares azul-arroxeadas, perfumadas (lembram menta), comestíveis, paniculadas, campanuladas, muito vistosas, que aparecem na primavera e no verão e dominam parcialmente a copa;
Frutificação: vagens pequenas lenhosas, típicas da família;
Abaixo, detalhes das folhas, flores e frutos do jacarandá. As temperaturas frequentemente próximas dos 10°C em julho em Belo Horizonte contribuem para o ciclo natural da planta:
Uso paisagístico: deve ser utilizada nos projetos de parques e jardins amplos e arborização urbana nas vias maiores. No Museu de Arte da Pampulha, colorem a paisagem de azul-arroxeado durante o mês de outubro, primavera em BH: