Origem: Brasil e América;
Família: Fabaceae;
Ecologia: planta perenifólia, heliófita, de raízes superficiais agressivas, espalhada de forma esparsa por todo o Brasil tropical, em todos os biomas, porém especialmente em áreas de matas úmidas e várzeas, inclusive nas formações de restingas;
Porte: árvore alta e robusta, de 10 a 25m de altura 35 a 70cm de diâmetro, com copa bastante espalhada e baixa;
Folhagem: folhas verde-escuras, glabras, brilhantes, compostas paripinadas (o folíolos surgem aos pares) e de ápice arredondado. Suas nervuras são pouco salientes;
Floração: flores em espigas brancas e perfumadas, formadas entre a primavera e o verão, de baixa relevância ornamental. Em Belo Horizonte, formaram-se no começo do mês de outubro;
Frutificação: legumes levemente curvos, de cor amarela, formados no outono ou o ano inteiro, a depender da região. Em seu interior, há muitas sementes envoltas em arilo branco, flocoso e doce. São a parte mais característica da espécie, inclusive motiva seu nome popular. É comestível e, por esse motivo, atraem micos e outros animais;
Floração: Flores brancas a creme - cálice pubescente-ferrugíneo e androceu branco, melíferas, formadas entre o fim do inverno e a primavera:
Frutos fotogênicos e curiosos do ingá-amendoim, amarelinhos.
Em BH, ocorre em alguns pontos da orla da Lagoa da Pampulha, próximo da avenida Portugal e dos bairros Itapuã e Copacabana.
Ingá-amendoim de grande porte presente na praça Pedro Caram Zuquim, co a avenida Altamiro Avelino Soares ao fundo.
Ingá-amendoim florido durante o começo do mês de outubro (primavera) na orla da Lagoa da Pampulha, em BH.