Outro nome popular: falsa-seringueira;
Origem: Ásia;
Família: Moraceae;
Ecologia: Quando cultivada em espaços abertos, produzem raízes aéreas avermelhadas, que podem retornar ao solo e formar troncos auxiliares à expansão da copa. Se cortada ou ferida, sua casca produz abundante exsudação de látex branco que pode ser usado para a produção de borracha, daí seu nome popular. Não tolera geadas fortes;
Porte: extremamente robusta, pode atingir 20m de altura nas cidades e 60m em habitat natural. No entanto, seu maior destaque é o porte do tronco calibroso e da copa bastante ramificado desde a base. Devido a essas características, podem ser vistas e árvores reconhecidas de longe e uma única biomassa vegetal muito significativa;
Folhagem: folhas grandes, alternas, inteiras, coriáceas, brilhantes, ovais, avermelhadas quando jovens;
Floração: a inflorescência é um pequeno sicônio (figo), polinizada por uma vespa específica presente apenas na Ásia:
Uso paisagístico: forma uma escultura viva gigante, que se espalha continuamente para os lados, de forma que é adequada apenas para grandes espaços de parques, fazendas e grandes jardins. Apesar do tamanho, tem uso frequente em vasos de interiores muito bem iluminados, com reenvase a cada 2 anos, de baixa manutenção.
É encontrada sem dificuldades nas ruas das cidades, inclusive relativamente comum em Belo Horizonte, em que não raro ocupa boa parte do espaço da calçada e danifica o passeio. Quando bem posicionadas, produzem visuais incríveis.
Seguem, abaixo, exemplos de plantios de falsas-seringueiras pela cidade:
Como pode ser visto nas imagens, é frequentemente encontrada em locais inadequados da cidade, muito em função de plantios antigos, em época na qual não havia esse entendimento da adequação da arborização urbana bem consolidado.