Biologia da Paisagem

Dedo-do-diabo na arborização urbana.

Euphorbia tirucalli – dedo do diabo

Outros nomes populares: eufórbia, almeidinha, casaneira, cega-olho, gaiolinha, pau-sobre-pau, avelós; 

 

Origem: África; 

 

Ecologiaespécie suculenta, tropical, bastante rústica: tolerante a insolação, altas temperaturas e estiagens. É muito cultivada no Nordeste do Brasil como cercas-vivas para dividir propriedades e está presente na ilha de Fernando de Noronha, como planta invasora, mesmo dentro do Parque Nacional Marinho;

Porteárvore de 5 a 7m de altura, formada por ramagem densa, verde, fotossintetizante, entrelaçada, que forma copa arredondada caso cresça em ambiente aberto e iluminado. Os ramos se dispõem em toda a extensão do caule, ricos em látex. Existe uma cultivar de ramos dourados, chamada 'Sticks on fire';

 

Folhagem: folhas muito discretas a quase imperceptíveis, lineares, curtas e decíduas: 

Detalhe dos ramos verdes do dedo-do-diabo.

Detalhe dos ramos verdes, fotossintetizantes, do dedo-do-diabo.

Floração: flores dispostas nas extremidades dos ramos, pouco relevantes para o paisagismo; 

 

Frutificação: cápsulas, ausentes no Brasil; 

 

Cuidados: apresenta látex tóxico, cáustico e causador de reações alérgicas - motivo de alguns de seus nomes populares - e pode ser podada com frequência; 

 

Uso paisagístico: árvore ideal para cultivo isolado em jardins residenciais ou em grupos, na formação de renques ou cercas-vivas defensivas. São relativamente incomuns na arborização urbana. 

Dedo-do-diabo na arborização urbana.

Dedo-do-diabo utilizado na arborização da avenida Francisca Gregory, bairro Universo, em BH.

Dedo-do-diabo.

Dedo-do-diabo na orla de Lagoa Santa, MG.

Dedo-do-diabo de copa redondinha.

Dedo do diabo (Euphorbia tirucalli)

Conjunto paisagístico com o dedo-do-diabo.

Belo conjunto paisagístico com o dedo-do-diabo, candelabro e agave, presente em pequeno canteiro na avenida Alfredo Camaratti, em BH.

Dedo-do-diabo.

Dedo-do-diabo, apesar de exótica, compõe o paisagismo do Parque das Águas (Roberto Burle Marx), em BH.

Deixe um comentário