Outros nomes populares: eritrina, mulungu, corticeira;
Origem: América do Sul, inclusive Brasil;
Família: Fabaceae, a família das leguminosas;
Ecologia: planta decídua, de florescimento invernal, endêmica do Brasil, no domínio do Cerrado e da Mata Atlântica, em formações florestais densas, como as matas ciliares, e restingas - o que justifica seu principal nome popular. As raízes são pivotantes;
Porte: árvore ou arvoreta de porte baixo, em geral abaixo de 5m de altura, ramagem frágil e discreta, de folhas escassas. Para muitos, passa completamente despercebida, devido à copa irregular e pouco relevante, embora alguns indivíduos adquiram porte considerável:
Folhagem: folhas verdes, coriáceas, bastante grandes, compostas por 3 folíolos em formato de losango, relativamente escassas ao longo do ano e ausentes no inverno, que formam copa pouco frondosa e de pouco sombreamento;
Floração: flores vermelhas muito ornamentais (daí o nome Eritrina, que vem de 'eritros: vermelho'), terminais, em formato de candelabro, formadas no inverno e começo da primavera, com a copa desprovida de folhas - característica excelente para identificação da espécie. Há variedades de flores róseas e brancas, difíceis de encontrar.
As imagens abaixo são um ótimo retrato do inverno belorizontino: ensolarado e azul, com as flores da eritrina intensamente vermelhas. São muito comuns na orla da Lagoa da Pampulha:
Frutificação: frutos (vagens) negros, típicos da família, com sementes graúdas, também escuras, em seu interior;
Uso paisagístico: arvoreta ideal para pequenos espaços, devido ao porte baixo e pouco robusto, como jardins residenciais, ruas estreitas e canteiros. Em locais maiores, deve ser plantada em grupos, contexto que pode trazer um cenário invernal muito interessante, devido ao aspecto dramático da ramagem 'pelada' combinada com as flores vermelhas.