Biologia da Paisagem

Eriobotrya japonica – nêspera

Origem: Japão e China;

 

Família: Rosaceae;

 

Ecologia: planta perene, rústica, típica de áreas ensolaradas de regiões de clima temperado. Apesar de adaptadas ao frio de seu país de origem (que apresenta as 4 estações do ano bem definidas), toleram muito bem o clima tropical, evidenciada pela grande presença pelo Brasil;

 

Porte: árvore ou arvoreta de até 10m de altura (porém, normalmente, não passa dos 4m), de tronco curto e avermelhado, copa arredondada e ramagem nova recoberta por lanugem;

 

Folhagem: folhas verde-escuras, alternas, lanceoladas, simples, coriáceas, com margens denteadas e com densa lanugem de cor amarelo-amarronzada na face inferior. São persistentes em todas as épocas do ano (árvore perenifólia); 

 

Floração: panículas brancas, de flores pentâmeras, perfumadas, formadas no verão;

 

Frutificação: bagas ovais, verdes, de casca aveludada, amarelas, laranjas ou rosadas, a depender do grau de maturação, formadas no inverno e início da primavera e atrativas para a avifauna, com 1 a 5 sementes grandes cada. São decorativas e difíceis de serem encontradas in natura nas gôndolas dos supermercados, de forma que seu cultivo em casa é uma maneira de variar o repertório de frutas disponíveis para o consumo. O sabor varia do doce ao ácido;

 

Cuidados: podas de formação e limpeza podem ser efetuadas após o período de formação dos frutos;

 

Uso paisagístico: excelente opção para agregar sabor e visual tropical aos quintais e jardim, de forma isolada ou em grupos. Menos comumente, é plantada nas ruas da cidade.

Detalhe das flores brancas da nêspera

Detalhe das flores brancas a creme da nêspera

Nêspera cheia de frutos.

Orla da Lagoa da Pampulha, perto do Mineirão.

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