Outro nome popular: astrapeia-pendente, assônia;
Origem: Madagascar;
Família: Malvaceae;
Ecologia: planta perene, de crescimento rápido, ramos pubescentes e flores ricas em néctar e delicadamente perfumadas, muito visitadas por abelhas. Há diversos híbridos comerciais;
Porte: Árvore baixa, eventualmente de forma arbustiva (já que tem tronco ramificado desde a base), de até 7m de altura, copa densa e arredondada;
Folhagem: folhas verdes, grandes, cordiformes (3 lobos), pubescentes-aveludadas, perenes e brilhantes;
Floração: as inflorescências, perfumadas, pendentes, umbeliformes, globosas e muito ornamentais, são sustentadas por longos pedúnculos na extremidade dos ramos, nas cores róseas e avermelhadas e surgem no outono e inverno. Atraem muitas abelhas, de forma que é bastante utilizada junto de apiário. As flores velhas permanecem nos ramos, adquirindo uma cor amarronzada:

Detalhe das flores envelhecidas da dombeia durante meados do mês de março, em BH.
Frutificação: frutos do tipo cápsula, que se dividem em cinco partes;
Cuidados: por meio de podas, é possível deixar a astrapeia bastante ramificada e com um porte arbustivo e robusto;
Uso paisagístico: apesar de poder ser plantado em grupos em grandes espaços, como na formação de grandes cercas-vivas, este arbusto se destaca, principalmente, em plantios isolados, em parques e jardins, inclusive em calçadas urbanas:

Indivíduo de dombeia sem flores na rua Barra Longa, bairro Salgado Filho, em BH, durante o mês de março. 13/03/2022

Dombeia presente no paisagismo da Igreja São José, no hipercentro de Belo Horizonte - MG. 10/05/2022

Dombeia ou astrapeia florida na rua Castelo Moura, bairro Castelo, em BH.