Outro nome popular: cafeeiro, café-arabica;
Origem: Etiópia e Iêmen (Abissínia);
Família: Rubiaceae;
Ecologia: planta de enorme valor econômico, uma das mais conhecidas em todo o mundo e presente em todo o território nacional. É consumida em todo o planeta, não só por seus efeitos terapêuticos e estimulantes, mas como um componente cultural muito importante socialmente, associada a todo tipo de encontro e ocasião.
Atualmente, está presente em todo o planeta tropical, inclusive no Brasil, o maior produtor mundial, onde é frentente no interior de São Paulo, sul de Minas Gerais, Norte do Paraná, entre outros locais, onde a geada não seja muito frequente. Ocasionalmente, em invernos mais frios (como o de 2021), as geadas ocorrem de forma significativas nos locais produtores citados e os prejuízos são grandes.
Esta espécie é responsável pela maior parte do café produzido no mundo, mas existem outras: C. canephora e C. liberica;
Porte: arbusto ou arvoreta de até 5m de altura, tronco fino (até 10cm de diâmetro) e formado por casca acinzentada e fissurada;
Folhagem: folhas verdes, grandes, brilhantes, simples, elípticas, marcadas por nervuras evidentes, limbo levemente ondulado e acuminado na ponta;
Floração: flores brancas, perfumadas e tubulares, formadas mais de uma vez por ano (principalmente no verão e inverno) e, muitas vezes, aparecem de forma concomitante com frutos oriundos de outra florada;
Frutificação: frutos pequenos, redondos, verdes, amarelos, vermelhos ou quase negros, muito abundantes na planta, ornamentais e, após torrados, são fonte da bebida mais importante depois da água;
Uso paisagístico: apesar de ter importância econômica inigualável, tem potencial paisagístico, devido ao porte e frutificação. Como não poderia ser diferente, enquanto escrevo este artigo, sigo tomando meu cafezinho em tarde fresca e ventosa de primavera. =)