Outros nomes populares: cedro-vermelho, cedro-branco, cedro-amarelo, cedro-cetim, cedro-da-varzea, cedro-diamantina;
Origem: Brasil;
Família: Meliaceae;
Ecologia: espécie caducifólia, hermafrodita ou monoica, amplamente distribuída por todos os biomas brasileiros, em diversas fitofisionomias, principalmente no centro-sul do país, em ambientes ensolarados ou semi-sombreados. São muito comuns nas florestas semi-decíduas e pluviais atlânticas, em solos argilosos e úmidos, tanto em planícies aluviais, quanto em encostas e vales. São consideradas árvores secundárias iniciais a clímax no processo de sucessão, apesar de, também, serem encontradas em formações iniciais de capoeiras.
Apesar de frequentes, as populações de cedro foram duramente afetadas pela exploração madeireira, além da destruição de seus habitats, onde dificilmente são encontradas populações densas, devido ao crescimento da broca-de-cedro (Hypsipyla grandella), capaz de afetar o meristema apical da planta;
Porte: árvore de 10 a 25 m de altura e 40 a 80 cm de DAP (diâmetro do tronco na altura do peito). Indivíduos mais velhos e desenvolvidos podem chegar até 40m de altura e 2m de DAP. Apresenta tronco cilíndrico, de casca externa marrom e com fissuras longitudinais profundas;
Folhagem: folhas muito grandes, verdes, alternas, paripinadas, espiraladas polimorfas, compostas por muitos pares de folíolo de formato oval-lanceolado. Apresenta arquitetura muito característica à distância;
Floração: inflorescências bastante ramificadas, formadas por flores pequenas unissexuais, brancas a creme, surgidas entre o fim do inverno e o começo da primavera, pouco relevantes do ponto de vista paisagístico. São bastante visitadas por mariposas e abelhas;
Frutificação: cápsulas piriformes, lenhosas, formadas durante o verão, porém só amadurecem no inverno seguinte, com sementes aladas dentro:
Cuidados: Quando atacada pela broca-do-cedro (Hypsipyla grandella), deve sofrer podas corretivas, pois seu crescimento torna-se irregular;
Uso paisagístico: além de poder compor espécies em projetos de recuperação de áreas degradadas, são muito utilizados na arborização em geral, especialmente de locais espaçosos e desprovidos de fiação elétrica:
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