Outros nomes populares: tríplaris;
Origem: Brasil;
Família: Polygonaceae;
Ecologia: árvore dioica, com indivíduos machos claramente distintos das fêmeas durante a floração, de crescimento rápido, típica de matas ciliares, de solos úmidos. No interior de seu tronco oco, vivem formigas, assim como ocorre nas embaúbas (Cecropia sp.);
Porte: árvore de 10 a 20m de altura, com copa singela sustentada por tronco oco, altaneiro, pouco ramificado e retilíneo;
Folhagem: as folhas são verdes, grandes, simples, alternas, com nervuras aparentes, que produzem copa colunar ou cônica. Lembram as folhas das amendoeiras (Terminalia sp.);
Floração: inflorescências com dimorfismo sexual - masculinas (discretas, pendentes, na cor creme) ou femininas (vistosas, eretas, na cor vermelho-rósea), ambas terminais, densas e ramificadas, formadas durante o verão:
Frutificação: frutos do tipo aquênio, dispersos pelo vento;
Uso paisagístico: comum no paisagismo pelo seu notável efeito ornamental, especialmente os indivíduos femininos, devido à floração bem mais decorativa.
A copa colunar é outro atrativo da espécie, que a torna ideal para ruas mais estreitas e composições de planos de fundo, delimitando espaços, inclusive próximo de construções altas. Não deve ser podada e é boa opção para recuperação de matas ciliares (áreas de preservação permanente).