Origem: Oeste da América do Sul, entre Argentina e Bolívia;
Família: Fabaceae;
Ecologia: árvore de crescimento rápido, típica de locais ensolarados de regiões moderadamente quentes e úmidas (embora tolere bem o frio), em matas de transição de solos ricos e de lençol freático profundo. Apresenta tronco rugoso e fissurado, ótimo para a fixação de epífitas e útil para regiões de jardins com esta finalidade;
Porte: Árvore de médio porte, 15 a 20 m quando adulta, de copa ampla e densa, bastante ramificada, como se pode ver nesta, localizada na via 240, no bairro Providência:
Folhagem: folhas verde-claras, pinadas, opostas e com numerosos folíolos graúdos, que formam copa densa e ampla. É decídua, ou seja, perde sua folhagem em parte do ano. O tamanho dos folíolos é uma boa forma de discriminação da espécie, uma vez que é bem maior que os presentes em árvores como jacarandá e sibipiruna;
Floração: inflorescências amarelas, formadas por racemos pendentes entre o inverno e a primavera, semelhante ao pau-brasil (Caesalpinia echinata ou Paubrasilia echinata). Normalmente não dominam a copa;
Frutificação: frutos do tipo vagem, marrom-claros, indeiscentes e alados:
Cuidados: pode ser podada e tolera tanto o frio como o calor;
Uso paisagístico: usada na arborização em grandes áreas de parques e praças no Sul e Sudeste do Brasil e, tradicionalmente plantada nas calçadas porém, devido ao porte avantajado, raizes agressivas e fragilidade da sua madeira, tem sido preterida por outras espécies. Proporciona ótimo sombreamento.
Como se trata de uma área mais antiga, a arborização também é antiga, da época em que a espécie era mais plantada nas calçadas. O plantio de árvores mais atual evita a espécie. Ainda na área central, tipuanas florescendo em canteiro da Avenida Carandaí Av. Amazonas, próximo à Praça 7, respectivamente: Do outro lado da cidade, na orla da Lagoa da Pampulha, também são bem comuns: