Outro nome popular: ipê-rosa;
Origem: El Salvador;
Família: Bignoniaceae;
Ecologia: também chamada de Tabebuia pentaphylla, é a árvore nacional de El Salvador, semidecídua, de crescimento rápido, tropical e bastante aclimatada ao Brasil. Desenvolve-se bem em ambientes livre de geadas e tolera estiagens longas;
Porte: árvore de 15 a 20m de altura, de tronco robusto, casca levemente fissurada longitudinalmente e ramagem longa, que forma copa alongada e cheia:
Folhagem: folhas decíduas a semidecíduas, compostas digitadas, opostas, sustentadas por pecíolos longos e formadas por 5 folíolos verde-escuros, com nervuras evidentes e consistência rija, de ápice alongado. Em muitos casos, não caem totalmente durante a floração, característica importante para sua identificação;
Floração: inflorescências terminais em panículas volumosas, formadas por flores campanuladas em diferentes tons róseos de centro amarelo, abundantes durante a primavera - setembro e outubro. Traz um visual incrível pela exuberância, inclusive pelos tapetes cor-de-rosa formados logo abaixo da copa. São muito frequentes em várias avenidas de BH, como Amazonas, Pedro II, Carlos Luz, Antônio Carlos, etc. Floração bem mais discreta pode ser observada durante o outono;
Frutificação: cápsulas semelhantes a vagens longas, deiscentes:
Uso paisagístico: árvore comum na arborização urbana em geral, como parques, praças, ruas e avenidas, especialmente pelo potencial ornamental da floração e belo excelente sombreamento ao longo de quase todo o ano. Como é exótica aqui no Brasil, deve ser evitada junto a áreas protegidas.
É muito comum na área central de Belo Horizonte, que ganha muitas cores durante o período final da estiagem de inverno, como no cruzamento da Avenida Amazonas com Rua Padre Belchior...
... em em diversos pontos da cidade:
Pode formar belas fileiras em avenidas, como na Antônio Carlos, próximo ao IAPI:
O canteiro central da avenida Pedro II, um dos pontos mais urbanizados de Belo Horizonte, se pinta de rosa durante o começo da primavera por causa dos ipês-bálsamo. Em uma região com tanto concreto e sem nenhum parque urbano (ou qualquer área verde contínua que não sejam pequenos jardins residenciais ou em praças), é um verdadeiro bálsamo mesmo: