Outro nome popular: ipê-rosa;
Origem: El Salvador;
Família: Bignoniaceae;
Ecologia: também chamada de Tabebuia pentaphylla, é a árvore nacional de El Salvador, semidecídua, de crescimento rápido, tropical e bastante aclimatada ao Brasil. Desenvolve-se bem em ambientes livre de geadas e tolera estiagens longas;
Porte: árvore de 15 a 20m de altura, de tronco robusto, casca levemente fissurada longitudinalmente e ramagem longa, que forma copa alongada e cheia:

Ipê-bálsamo sem flores, presente no parque municipal Américo Renné Gianetti, em BH, durante o outono. 20/05/2022

Ipê-bálsamo em área florestal do Parque Municipal Américo Renné Gianetti - centro - BH. 13/03/2025
Folhagem: folhas decíduas a semidecíduas, compostas digitadas, opostas, sustentadas por pecíolos longos e formadas por 5 folíolos verde-escuros, com nervuras evidentes e consistência rija, de ápice alongado. Em muitos casos, não caem totalmente durante a floração, característica importante para sua identificação;
Floração: inflorescências terminais em panículas volumosas, formadas por flores campanuladas em diferentes tons róseos de centro amarelo, abundantes durante a primavera - setembro e outubro. Traz um visual incrível pela exuberância, inclusive pelos tapetes cor-de-rosa formados logo abaixo da copa. São muito frequentes em várias avenidas de BH, como Amazonas, Pedro II, Carlos Luz, Antônio Carlos, etc. Floração bem mais discreta pode ser observada durante o outono;
Frutificação: cápsulas semelhantes a vagens longas, deiscentes:

Detalhe das flores muito ornamentais do ipê-bálsamo no hipercentro de BH. 07/09/2021

Folhagem verde-escura do ipê-bálsamo, com as nervuras centrais evidentes.

Detalhe das flores e do fruto do ipê-bálsamo! 03/07/2021
Uso paisagístico: árvore comum na arborização urbana em geral, como parques, praças, ruas e avenidas, especialmente pelo potencial ornamental da floração e belo excelente sombreamento ao longo de quase todo o ano. Como é exótica aqui no Brasil, deve ser evitada junto a áreas protegidas.
É muito comum na área central de Belo Horizonte, que ganha muitas cores durante o período final da estiagem de inverno, como no cruzamento da Avenida Amazonas com Rua Padre Belchior...

Rua Padre Belchior florida pelos Ipês-bálsamo durante a primavera. 12/09/2021

Ipê-bálsamo floridos na primavera, no cruzamento da avenida Amazonas com rua Padre Belchior. 12/09/2021

Ipê-bálsamo presente na praça Primeiro de Maio, área central de BH. 12/09/2021

Ipê-bálsamo exuberante na avenida Amazonas, em BH, durante meados do mês de setembro (primavera). 16/09/2022
... em em diversos pontos da cidade:

Grande bosque de ipês-bálsamo no Cemitério da Paz, junto da Avenida Carlos Luz/BH (ao fundo, a Serra do Curral). 25/09/2022

Sequência de ipês-bálsamo na área central de BH durante o começo da primavera. 16/09/2022
Pode formar belas fileiras em avenidas, como na Antônio Carlos, próximo ao IAPI:

Ipês-bálsamo no começo de setembro, pouco antes da primavera chegar. 31/08/2021

Fileira de ipês-bálsamo floridos entre setembro e outubro, na avenida Antônio Carlos, em BH. Ao fundo, a Serra do Curral. 18/09/2021

Sequência de ipês-bálsamo na venida Antônio Carlos. Ao fundo, a Serra do Curral. 18/09/2021

Detalhe do porte mediano da árvore. 18/09/2021
O canteiro central da avenida Pedro II, um dos pontos mais urbanizados de Belo Horizonte, se pinta de rosa durante o começo da primavera por causa dos ipês-bálsamo. Em uma região com tanto concreto e sem nenhum parque urbano (ou qualquer área verde contínua que não sejam pequenos jardins residenciais ou em praças), é um verdadeiro bálsamo mesmo: