Origem: Brasil, principalmente sudeste e centro-oeste;
Família: Bignoniaceae;
Ecologia: típico de áreas ensolaradas de Cerrado e Mata Atlântica semi-decidual, já esteve ameaçado de extinção, devido à extração de madeira para carvoaria, fabricação de móveis e peças de dormentes para estradas de ferro. É ideal para áreas de reflorestamento e/ou recuperação de áreas degradadas, especialmente em terrenos mais pobres, devido a sua rusticidade.
Porte: até 16m de altura, copa arredondada;
Folhagem: folhas verde-azuladas, compostas por 3 folíolos, que caem totalmente no inverno (caducas ou caducifólias). Antes da floração e da queda da folhagem, suas folhas ficam marrom-escuras:
Floração: inflorescências globosas brancas, formadas rapidamente entre o final do inverno e a primavera, após longo período de estiagem, com a copa da árvore totalmente despida de sua folhagem. Trata-se de uma das florações mais bonitas da natureza, devido à raridade e exotismo que um copa inteiramente branca causa, especialmente em regiões tropicais.
Há de se considerar, também, o contraste que os ipês-branco proporcionam com o céu, ainda predominantemente azul do começo de setembro, e o restante da vegetação, além do seu aspecto delicado e sofisticado;
Frutificação: vagens formadas na primavera, com abundantes sementes aladas, dispersas pelo vento, que germinam facilmente quando a chuva cai a partir do final de setembro;
Uso paisagístico: arborização de grandes jardins, parques, praças, canteiros centrais e ruas em geral, especialmente se não houver fiação elétrica: