Outros nomes populares: imbaré, barriguda, barriguda-branca, árvore-de-lã, barriguda-lisa;
Origem: Brasil, principalmente SE, NE e CO;
Família: Malvaceae;
Ecologia: anteriormente chamada de C. arborea, é espécie decídua durante o inverno, nativa do semi-árido (norte de Minas e sul da Bahia), em áreas de sol pleno, normalmente cercada por vegetação rala e baixa. Em menor frequência, é encontrada no cerrado e na Mata Atlântica. É dispersa pelo vento e polinizada por morcegos, considerada árvore símbolo das matas secas;
Porte: árvore muito robusta, de 12 a 30m de altura, com formato obeso (armazenamento de água nos tecidos parenquimáticos) na base do tronco, característica muito ornamental e exótica;
Floração: flores brancas a róseas, formadas entre agosto e setembro, de baixa relevância ornamental:
Frutificação: fruto grande formado, durante a primavera, por uma semente central e 4 membranas aladas (“asas”), que ajudam no transporte pelo vento. Podem ir longe em dias ventosos ou em casos de vendaval. São verdes a amarronzados, conforme amadurecem;
Abaixo, detalhe dos frutos e flores da paineira-do-cerrado:
Uso paisagístico: é de uso restrito devido ao grande porte. Embora seja relativamente rara, está presente de forma muito esporádica nas ruas de Belo Horizonte: