Outro nome popular: mulateiro;
Origem: Brasil;
Família: Rubiaceae;
Ecologia: nativa da Amazônia, em áreas ensolaradas próximas a rios, que podem passar longos períodos encharcados. Seu uso é indicado na recuperação de áreas degradadas, principalmente quando a área a recuperar for de mata ciliar. Tem crescimento moderado a lento, de forma que sua madeira é durável e de boa qualidade. É bastante resistente a pragas e doenças.
Porte: imponente e elegante, de 15 a 40 metros de altura e 30 a 40 cm de diâmetro de tronco. A copa é colunar e pode chegar a 8m de diâmetro. Tem grande potencial estético, com tronco descamante, em cores diferentes e a copa arredondada. Simplesmente fantástico!
Tronco: é um dos atributos mais interessantes da espécie, devido ao curioso padrão de cores que apresenta. Anualmente, o córtex (casca) velho se solta na forma de tiras verticais, de forma que seu tronco alterna entre verde, castanho/marrom e vermelho de acordo com as estações de ano ou, até mesmo, pode apresentar as cores simultaneamente. Também por esse motivo, apresenta tronco geralmente liso, sem líquens, musgos e pragas e é inadequado para fixação de epífitas e trepadeiras.
Folhagem: folhas verdes, simples, inteiras, grandes e semi caducas. Produz pouca folhagem, se comparado à altura da árvore, de forma que é ideal para locais mais estreitos, porém com crescimento vertical livre. Não gera sombreamento expressivo;
Floração: cachos de pequenas flores em formato de estrelas, na cor creme e perfumadas, formadas no outono e no inverno. São bastante discretas e sem efeito relevante na copa, principalmente nos indivíduos mais altos, onde se tornam praticamente imperceptíveis. Produzem muito néctar e atraem polinizadores;
Frutificação: cápsulas que amadurecem na primavera e no verão, liberando muitas sementes aladas (dispersão anemocórica);
Uso paisagístico: majestosa, ainda é pouco explorada no nosso paisagismo urbano, indicada para formação de alamedas (como a do Jardim Botânico do Rio de Janeiro) ou ladeando grandes caminhos e trilhas em bosques e parques.
Em Belo Horizonte, um bom exemplo de alameda com esta árvore se encontra na entrada do Parque Ecológico da Pampulha, junto ao marco zero: