Outro nome popular: faveiro, batata-frita;
Origem: Ásia;
Família: Fabaceae;
Ecologia: planta decídua, nativa de regiões tropicais do continente asiático, sob sol pleno. Apesar de exótica, é muito comum no Brasil e em vários locais do planeta, onde o frio do inverno não seja intenso. É recomendada para melhorar o solo de áreas degradadas, por ter habilidade para fixar nitrogênio, porém existem recomendações de não utilizá-las em reflorestamentos ou próximo de matas, devido a facilidade de sua propagação, vindo a tornar-se invasora;
Porte: árvore de até 10m de altura, com copa bastante arredondada;
Folhagem: folhas verdes, alternas, compostas bipinadas, que caem durante o inverno e, com isso, deixam os frutos bem expostos;
Floração: flores de coloração branco-esverdeada a amarelada, com muitos estames longos e perfumados (principalmente à noite), formadas durante o verão e a primavera;
Frutificação: abundantes vagens achatadas, retorcidas e largas, amarelo-douradas, com marcas devido à presença das sementes, que justificam um de seus nomes populares (batata-frita). Ficam expostas e evidentes, principalmente durante parte do inverno e o começo da primavera, com a ausência das folhas. Permanecem na planta em parte significativa do ano:
Em Belo Horizonte, é muito comum em vários pontos, principalmente na orla da Lagoa da Pampulha, junto dos principais cartões postais da cidade, como o Museu de Arte da Pampulha, Marco Zero, Igrejinha São Francisco de Assis e Mineirão . A presença de frutos e flores anuncia a primavera na cidade:
Uma curiosidade sobre esta espécie é que, a depender da forma como for podada, seus frutos podem ficar dispostos abaixo da folhagem, o que traz um contraste muito interessante e ornamental de cores: as folhas verdes acima e os abundantes frutos amarelo-brilhantes embaixo, como uma “chuva de ouro”. Isso pode ser observado em 3 indivíduos presentes na rua Litorânea - Serrano (BH).