Biologia da Paisagem

Ginkgo biloba – árvore avenca

Outros nomes populares : árvore-dos-40-escudos, árvore-dos-templos, ginkgo, gingo, nogueira-do-Japão, pé-de-pato; 

 

Origem : China; 

 

Família : Ginkgoaceae; 

 

Ecologia : espécie caducifólia, dioica, única de seu gênero, sobrevivente de épocas remotas - ou seja, podemos considerar-la um "fóssil vivo". Aprecia áreas ensolaradas de regiões de clima frio, mais adequada para áreas elevadas do Sul e Sudeste do Brasil, onde tem crescimento lento. Apresenta potencial medicinal para transtornos relacionados à memória (como o Alzheimer) e ao envelhecimento, porém com evidências muito mais relativas ao conhecimento popular que à ciência propriamente dita; 

 

Porte: árvore de até 30m de altura, de copa cônica e esparsa quando jovem. A medida que envelhece, tende a ficar mais densa e de tronco mais sulcado. Em todo caso, os ramos são dispostos de forma irregular na copa, muitas vezes horizontais ou pendentes; 

 

Folhagem : folhas decíduas, muito semelhantes às avencas, em forma de leque, sem nervura mediana e com limbo irregular. É verde-clara porém, em locais de clima frio, pode adquirir tons amarelados belíssimos, como pode-se ver nas fotos abaixo:


Folhas das árvores-avenca.

Detalhe das folhas das árvores-avenca, realmente semelhantes às das avencas (samambaias).


 

Floração : inflorescências masculinas pendentes, formadas entre o verão e o outono;

 

Frutificação : frutos amarelos, presentes apenas nos indivíduos femininos, de cheiro desagradável;

 

Uso paisagístico: planta útil para arborização de grandes áreas, como ruas, praças, bosques e jardins. É rara no paisagismo brasileiro, de forma que nunca encontrei um exemplar em Belo Horizonte, apenas no Inhotim (Brumadinho - RMBH). As imagens abaixo, retiradas do site do Jardim Botânico da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro , em Portugal, retrata como a planta fica bonita em conjunto:

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