Outros nomes populares: baobá-brasileiro, paina-de-seda, paineira-fêmea, paineira-branca, árvore-de-lã, barriguda, árvore da paina;
Origem: Brasil e Argentina;
Família: Malvaceae;
Ecologia: árvore rústica e de desenvolvimento rápido, ocorre em regiões da Mata Atlântica, tanto sua formação mais fechada e densa, quanto na mais decídua, desde a BA até o centro-norte do RS (inclusive como áreas de matas de Araucárias).
Porte : árvore de 15 a 30m de altura, tronco e caule robustos; Algumas podem atingir grande porte e apresentar estrias longitudinais no caule;
Tronco: Os ramos jovens são esverdeados e recobertos por grandes acúleos, que são perdidos à medida que uma planta cresce (até ficarem quase imperceptíveis na planta adulta);
Folhagem: folhas verdes, compostas por cerca de 8 folíolos, relativamente grandes, que desaparecem na época fria (entre maio e agosto);
Floração: assim como o ipê ( Handroanthus sp.), A floração é intensa, muito vistosa e ocorre entre o verão e o outono (dezembro a maio), em flores de diferentes tons de rosa e lilás, pentâmeras, hermafroditas e cheias de néctar. Progressivamente, a árvore perde parte da folhagem enquanto vai ganhando flores, durante uma fase reprodutiva, sendo que algumas ficam quase despidas delas.
São bem comuns nas avenidas Carlos Luz (Catalão) e Pedro II, entre o shopping Del Rey e a área central. Durante a floração (meados de abril, nas fotos abaixo), colorem o canteiro central desses lugares de rosa:
Frutificação: frutos verdes e grandes, formados no outono, que caracterizam a espécie e atraem a presença de psitacídeos (maritacas, papagaios e periquitos), que se alimentam de sua polpa. Amadurecem no inverno e liberam como painas, que envolvem muitas sementes e contribuem na sua dispersão. Em alguns casos, as painas podem formar verdadeiros tapetes brancos no chão, semelhantes a nuvens ou neve, especialmente no mês de agosto. São usadas na fabricação de travesseiros e similares;
Uso paisagístico: ideal para grandes áreas, como jardins amplos, canteiros urbanos, praças, sítios e fazendas, embora também seja encontrada nas ruas. Suas raízes podem danificar o passeio, de forma que é problemática para arborização urbana em ruas estreitas.
São muito comuns em diferentes pontos da orla da Lagoa da Pampulha, como pode ser visto nas imagens abaixo, tiradas em diferentes épocas, portanto há indivíduos folhados, secos e floridos:
Também ocorrem em diversos outras regiões da cidade, como na avenida Olegário Maciel, onde são muito comuns. Essa sequência de paineiras-rosa permite aos moradores da área central de BH observarem as estações do ano e como a natureza reage às diferenças entre o verão e o inverno, por exemplo, mesmo no centro de uma das maiores metrópoles do país: